Após cinco horas de depoimento no Congresso, o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) afirmou na noite desta quinta-feira que acredita contar com a confiança da presidente Dilma Rousseff para permanecer no cargo.
Em entrevista coletiva ao final do depoimento, Bezerra admitiu que o governo "solicitou" que seu irmão Clementino Coelho deixasse a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
Fernando ficou na presidência interinamente por quase um ano. Hoje, o Diário Oficial da União publicou a exoneração dele, a pedido.
"Para evitar qualquer ruído ou qualquer dúvida, o próprio governo resolveu então solicitar e ele [Clementino] entendeu a situação e pediu, ele próprio, para sair dos quadros da empresa", disse Bezerra.
A Folha revelou também que Bezerra empregou o pai e o tio de sua nora em cargos de confiança na estrutura do ministério. Sobre isso, disse que a indicação do pai partiu de um petista e que o tio já está na pasta faz tempo.
Durante todo o depoimento, o ministro negou favorecimento na destinação dos recursos de prevenção para o seu Estado, Pernambuco.
Mesmo em período de recesso, diversos deputados e senadores da base aliada ao governo estiveram presentes no Congresso nesta quinta-feira. Todos elogiaram a atuação do ministro e negaram serem autores de "fogo amigo" contra ele.
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