Para o bonconselhense era um ilustre desconhecido,
aqui chegou por ligações familiares com gente da terra, começou a construir
amigos, filiou-se a partidos políticos, saiu candidato a vereador e assumiu uma
cadeira na Casa de Dantas Barreto para o exercício de 2009/2012, pelo partido
da prefeita Judith Valéria Alapenha de Lira. Na Câmara de Vereadores procurou
desempenhar o seu papel e fez com tanta presença que causava antipatia com seus
pares que vinham nele um “amostrado” querendo mostrar sua cultura, seus
conhecimentos.
Desta página em várias edições comentamos algumas
de suas indicações, seus projetos, inclusive chegamos a afirmar que iria faltar
dia no calendário para ele dedicar a um segmento social da cidade, do
município, Fazia política o dia todo, todos os dias. Nas últimas eleições
estaduais trouxe para seus eleitores candidatos para a Câmara Federal e
Assembléia Legislativa.
Concorreu à reeleição apoiando a candidatura do
prefeito eleito, não se reelegeu, mas o primeiro mandatário municipal lhe
nomeou para uma diretoria que tem o seu perfil, falta condições físicas para
desenvolvê-la.
Ele mesmo sem mandato continua trabalhando pelo
segmento que tanto desenvolveu na Casa de Dantas Barreto e agora com mais
força. Conseguiu com o deputado estadual que apoiou que ele apresentasse um
projeto, já aprovado, denominando a PE-218 de Rodovia Frei Caetano de Messina,
trabalha pesquisando toda a obra do maestro José Duarte Tenório/Puluca. Suas
Composições nos mais variados ritmo, a Banda Villa Lobos, a sua passagem pelo
Circo Nerino, a sua atuação como professor de inglês e canto orfeônico no
Ginásio São Geraldo; o mesmo trabalho ele está desenvolvendo com o grande
sanfoneiro Basto Peroba.
O mais importante é tão logo os trabalhos sejam
concluídos, ganharão todas as mídias para divulgação e pesquisas. O que se
conclui é que a Assembléia Legislativa Municipal perdeu um inquilino, mais o
município de Bom Conselho ganhou um estudioso da nossa cultura. Cultura no
sentido de descobrir e valorizar nossos artistas; trazer de volta e para
conhecimento da nova geração, o Reisado e o Pastoril e muitas outras
demonstrações artísticas que não conseguiram sobreviver, graças opção de muitos
gestores por trios elétricos e bandas das mais pobres denominações. Fizemos um
pequeno relato do homem cultural Carlos Alberto Pereira de Oliveira, que
aprendemos a Admirar pelo trabalho que vem desenvolvendo e muito outros em
gestação. E o mais importante de tudo: Não trabalha visando votos, não é
candidato!
Texto do Jornal A Gazeta – Edição n° 337 – Bom
Conselho de 16 a 31 de Maio de 2013 - Página 05.
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