quinta-feira, 6 de junho de 2013

Perdeu a Câmara, ganhou o município


Para o bonconselhense era um ilustre desconhecido, aqui chegou por ligações familiares com gente da terra, começou a construir amigos, filiou-se a partidos políticos, saiu candidato a vereador e assumiu uma cadeira na Casa de Dantas Barreto para o exercício de 2009/2012, pelo partido da prefeita Judith Valéria Alapenha de Lira. Na Câmara de Vereadores procurou desempenhar o seu papel e fez com tanta presença que causava antipatia com seus pares que vinham nele um “amostrado” querendo mostrar sua cultura, seus conhecimentos.

Desta página em várias edições comentamos algumas de suas indicações, seus projetos, inclusive chegamos a afirmar que iria faltar dia no calendário para ele dedicar a um segmento social da cidade, do município, Fazia política o dia todo, todos os dias. Nas últimas eleições estaduais trouxe para seus eleitores candidatos para a Câmara Federal e Assembléia Legislativa.

Concorreu à reeleição apoiando a candidatura do prefeito eleito, não se reelegeu, mas o primeiro mandatário municipal lhe nomeou para uma diretoria que tem o seu perfil, falta condições físicas para desenvolvê-la.

Ele mesmo sem mandato continua trabalhando pelo segmento que tanto desenvolveu na Casa de Dantas Barreto e agora com mais força. Conseguiu com o deputado estadual que apoiou que ele apresentasse um projeto, já aprovado, denominando a PE-218 de Rodovia Frei Caetano de Messina, trabalha pesquisando toda a obra do maestro José Duarte Tenório/Puluca. Suas Composições nos mais variados ritmo, a Banda Villa Lobos, a sua passagem pelo Circo Nerino, a sua atuação como professor de inglês e canto orfeônico no Ginásio São Geraldo; o mesmo trabalho ele está desenvolvendo com o grande sanfoneiro Basto Peroba.

O mais importante é tão logo os trabalhos sejam concluídos, ganharão todas as mídias para divulgação e pesquisas. O que se conclui é que a Assembléia Legislativa Municipal perdeu um inquilino, mais o município de Bom Conselho ganhou um estudioso da nossa cultura. Cultura no sentido de descobrir e valorizar nossos artistas; trazer de volta e para conhecimento da nova geração, o Reisado e o Pastoril e muitas outras demonstrações artísticas que não conseguiram sobreviver, graças opção de muitos gestores por trios elétricos e bandas das mais pobres denominações. Fizemos um pequeno relato do homem cultural Carlos Alberto Pereira de Oliveira, que aprendemos a Admirar pelo trabalho que vem desenvolvendo e muito outros em gestação. E o mais importante de tudo: Não trabalha visando votos, não é candidato!

Texto do Jornal A Gazeta – Edição n° 337 – Bom Conselho de 16 a 31 de Maio de 2013 - Página 05.

Nenhum comentário:

Postar um comentário