quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Grupo de Palhaços

 Surge uma grande parceria entre os Palhaços Karambola,Foguinho,Estrelinha e seus figurantes formando o grupo de Palhaços que será produzir pelo jovem José dos Anjos.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bom Conselho está de luto – faleceu o Poeta AUGUSTO GOMES DE ASSIS



Claros leitores,tive a honra de conhecer o nosso Poeta, Escritor, Declamador, Letrista e Compositor AUGUSTO GOMES DE ASSIS, 83 anos de idade, filho de Bom Conselho, nascido no distrito da Barra do Brejo.  
 
Escritor de mais de 350 poemas e sonetos, varias redações cronicas e relatos, recentemente editou 2 Livros; "O Histórico de Papacaça Narrado Em Versos" e "Um Conjunto de Frases Próprias de Uma Língua", um maravilhoso Compositor,sendo dos mais variados ritmos; boleros, valsas, sambas, frevos, marchinhas de carnavais, forró, baião, xote, xaxado, dobrados...
As sextas-feiras já tinha se tornado o dia do encontro,entre o Artista e aqueles que iriam mais uma vez registrar suas obras,mais infelizmente o destino mudou a história,e amanhã iremos registrar nossos sentimentos de pezar pelo falecimento do Poeta, Escritor, Declamador, Letrista e Compositor AUGUSTO GOMES DE ASSIS.

Ainda em vida recebeu uma bonita e merecida homenagem, realizada pelo presidente da AMABC, (Assossiação dos Músicos Amadores de Bom Conselho), o ex-vereador Carlos Alberto. Naquele momento, o nosso Poeta Augusto ficou bastante emocionado, por ter recebido aquela homenagem ainda em vida, sua grande preocupação era deixar todo seu acervo cultural para a posteridade. Com o apoio da AMABC, este seu último desejo será realizado.

Profundamente consternado pelo passamento do saudoso AUGUSTO GOMES DE ASSIS  , envio à Família enlutada minhas sinceras condolências. 

Gustavo Pereira 
Vice-Presidente da AMABC (Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho)

domingo, 6 de outubro de 2013

Pela 1ª vez em 63 anos, São Paulo fica de fora de corrida presidencial

Disputas internas no PT e PSDB e a falta de renovação dos quadros políticos locais nas últimas duas décadas fizeram com que São Paulo, pela primeira vez desde as eleições presidenciais de 1950, há 63 anos, não tenha candidato competitivo ao pleito de 2014.
Na disputa após a redemocratização do país, com o fim do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial em 1950, o gaúcho Getúlio Vargas (PTB) venceu com 48,7% dos votos válidos. O fluminense Eduardo Gomes teve 29,7% dos votos.
Após isso, em oito eleições diretas e duas indiretas, quadros políticos de São Paulo estiveram presentes na corrida pelo Palácio do Planalto.
Com absoluta hegemonia de candidatos paulistas nas décadas de 1990 e 2000, a partir das presenças de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), que ocuparam a cena eleitoral do país no período.
Na avaliação do cientista político Bruno Wanderley Reis, professor do Departamento de Ciências Políticas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), as disputas internas no PT e PSDB de São Paulo acabaram minando as chances de virtuais candidatos do Estado ao Palácio do Planalto.
"Não é uma tendência. É uma situação aleatória. Por causa das brigas internas dos grupos políticos dentro do PSDB e do PT, São Paulo ficou sem candidatos", diz o professor.
"O [Geraldo] Alckmin [governador de São Paulo] tem bons motivos para não deixar de tentar a reeleição. Além de não poder abrir mão do Palácio Bandeirantes para o grupo do [José] Serra, atualmente ele é o único nome competitivo da legenda na disputa estadual para enfrentar o PT", afirma.
Quanto à candidatura presidencial de José Serra, segundo Reis, ela começou a ser desconstruída em 2010 pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
"Ao ter esticado ao máximo a disputa interna e insistido nas prévias em 2010, impedindo que  Serra fosse consenso na legenda, Aécio fragilizou o nome do paulista para a disputa em 2014, e foi ocupando espaço dentro do partido.
Com a derrota de Serra para a prefeitura de São Paulo em 2012, o quadro desfavorável (para o paulista) completou-se e ele teve de desistir", diz o cientista político.
Aécio Neves e os prefeitos
"Dentro do PT paulista, a situação não foi diferente. Isso fez com que os quadros políticos de São Paulo, que durante duas décadas tiveram o virtual monopólio das eleições, ficasse de fora do pleito de 2014", afirma o professor da UFMG.
"O Aécio conquistou espaço no PSDB com seu discurso de federalismo fiscal, que defende uma distribuição de recursos mais equilibrada entre União, estados e municípios. Sua base política é constituída por prefeitos, deputados e vereadores, assim como a do Lula é de sindicalista e trabalhadores. Isso sustentou o crescimento do seu nome na legenda", diz Reis.
A professora do Departamento de Ciências Políticas da USP (Universidade de São Paulo) Maria do Socorro Souza Braga concorda. Estudiosa de eleições presidenciais, a professora diz que a não participação de quadros políticos de São Paulo nas eleições presidências de 2014 é "um fato totalmente inusitado".
"Essa situação é resultado das lutas internas dos partidos em São Paulo, além da não renovação dos quadros partidários. São as mesmas pessoas, os mesmos nomes, no PT e no PSDB, há 20 anos", afirma.
"O próprio Fernando Henrique (Cardoso) comentou que a fila anda. Tem que andar".
"Alckmin não pode sair para não abrir espaço para o grupo do Serra. Também não pode se arriscar numa eleição presidencial e permitir que o PT possa vencer o pleito estadual.
As lideranças do PT em São Paulo, possíveis candidatos a presidente foram caindo um por um. (José) Dirceu por causa do mensalão, (Aloísio) Mercadante e Marta Suplicy, que em determinados momentos tiveram chance de substituir Lula, tiveram seus nomes queimados por essas disputas internas", diz a especialista.
"Quando Lula teve de procurar um nome teve de fazê-lo fora de São Paulo".
Maria do Socorro Braga diz ainda que o fato de o campo político à direita estar esvaziado nos últimos anos também explica o "fato inusitado" de São Paulo não ter candidatos às eleições presidências.
"A direita sempre teve um núcleo importante em São Paulo, mas está cada vez mais acéfala e não consegue lançar candidaturas. Os partidos que atuam nesse campo não conseguem se fortalecer e acabam optando pelas coligações, a exemplo do PSD", afirma.
O anti-candidato paulista e o nojo à ditadura
Nem na ditadura militar, quando foram realizadas cinco eleições indiretas, absolutamente controladas pelo regime instalado em 1964, os paulistas deixaram de marcar presença em eleições presidenciais.
Ulysses Guimarães, deputado federal e presidente do então MDB (Movimento Democrático Brasileiro), há quase 40 anos, enfrentou a ditadura militar por meio de uma anti-candidatura sem chances de vitória.
Ulysses apresentou seu nome ao colégio eleitoral que elegeu indiretamente o general Ernesto Geisel e o general Adalberto Pereiras dos Santos como vice, da Arena (Aliança Renovadora Nacional), presidente da República, em janeiro de 1974, com 84,04% (400) dos votos dos deputados e senadores.
O deputado federal de Itirapina (SP) (214 Km da capital) e o pernambucano candidato a vice Barbosa Lima Sobrinho tiveram 76 votos (15,96%).
Terá valido a pena essa candidatura paulista, em algum momento, na luta contra a ditadura, lembra a professora da USP. Pois, 14 anos depois da anti-candidatura paulista, em 5 de outubro de 1988, há exatos 25 anos, Ulysses apresentava ao país uma nova constituição – democrática – e declarava seu "ódio" e "nojo" ao período ditatorial, sem eleições presidenciais, que se encerrava.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A REDE DE MARINA FUROU ,PSB e PSDB podem se beneficiar da derrota de Marina

DEPOIS QUE A REDE DE MARINA FUROU,
VEJA COMO FICARAM OS PRINCIPAIS NOMES DAS ELEIÇÕES DE 2014

MARINA SILVA (SEM PARTIDO)


DILMA (PT)

EDUARDO CAMPOS (PSB)
                                                                                          AÉCIO NEVES (PSDB)

JOÃO DOMINGOS - Agência Estado
O PSDB do senador Aécio Neves e o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, consideram que a rejeição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da criação da Rede Sustentabilidade pode ser benéfica para as candidaturas dos dois partidos à Presidência da República no ano que vem, caso a ex-senadora Marina Silva não opte por se candidatar por outro partido. Embora seus líderes tenham dito que lamentam pelos eleitores que poderão ficar impedidos de votar em Marina - e por ela própria -, eles já começaram a simular formas de herdar os votos da ex-ministra obtidos na eleição de 2010 (19.636.359).
No PSDB, a avaliação é de que boa parte dos votos que iriam para a Rede Sustentabilidade poderá migrar, com a provável ausência de Marina no pleito, para os partidos de oposição, pois a ex-senadora não era mais identificada com nenhuma parte do governo. Pelo contrário, ela vinha se tornando uma crítica do governo Dilma, tanto na parte que se refere ao meio ambiente e à sustentabilidade, quanto na forma como o Palácio do Planalto toca a economia e faz política, à base do loteamento de espaços na Esplanada dos Ministérios e em estatais.
Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência, disse que acompanhou desde o início o esforço de Marina para formação da Rede. "Fomos solidários a ela, inclusive, quando a truculência do PT se fez mais presente na tentativa de impedi-la de alcançar seu objetivo no Congresso." O senador disse lamentar a decisão do TSE, embora tenha de aceitá-la. Já o PSB entende que a ausência de Marina, se confirmada por ela na coletiva que pretende dar nesta sexta-feira, 04, abrirá forte possibilidade para que Eduardo Campos apareça como o nome novo da eleição presidencial do ano que vem.
"Marina é porta-voz da mudança, o que se assemelha ao nosso discurso, de fugir da dicotomia entre PSDB e PT, existente nos últimos vinte anos. O Brasil se cansou dessa luta. Esse círculo se encerrou. A candidatura de Eduardo Campos é uma candidatura nova, que aponta para um cenário novo, para novo ciclo de desenvolvimento econômico e avanços sociais", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). "Lamentamos, no entanto, que Marina não tenha conseguido seu partido", completou.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), que ainda tem esperanças na entrada de Marina Silva em seu partido para viabilizar a candidatura à Presidência no ano que vem, disse que não é hora de ficar falando sobre a possibilidade de abrigar a ex-ministra. "Não depende de nós, mas dela", afirmou. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A REDE DE MARINA VAI FURAR ? - É muito difícil atender pedido do partido de Marina, diz ministro do TSE


                       





É muito difícil atender pedido do partido de Marina, diz ministro do TSE

 

Um dos sete integrantes do Tribunal Superior Eleitoral que vão julgar nessa quinta-feira (3) o processo de criação do partido de Marina Silva, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que considera "muito difícil" aceitar o pedido de registro da legenda. 

Sem ter conseguido o apoio popular mínimo para sua criação --faltaram quase 50 mil dos 492 mil nomes exigidos por lei--, a Rede Sustentabilidade quer que o TSE valide automaticamente um lote de 98 mil assinaturas que tiveram a certificação rejeitada na checagem dos cartórios eleitorais.

O partido argumenta que os cartórios não divulgaram a justificativa da recusa, o que seria ilegal.
"Tanto a lei [dos partidos políticos] quanto a resolução [de criação de partidos] prevê que o escrivão do cartório faça a validação. Nós não atuamos como cartório. Nós estamos praticamente no terceiro patamar. Tem o cartório eleitoral, tem o tribunal regional. E tem que passar por lá, sob a minha ótica, para chegar o pedido de registro no TSE", afirmou Marco Aurélio na manhã desta quarta-feira (2). 

"Você, meu Deus do céu, validar milhares de assinaturas? Aí fica muito difícil. É uma coisa que deve ser feita por inúmeros cartórios, não por órgãos únicos." 

Embora ressalve que aguardará o voto da relatora do caso, Laurita Vaz, para firmar seu posicionamento, ele disse que votará para "preservar a ordem jurídica, o direito posto". "Se, realmente, como consigna o Ministério Público Eleitoral, os requisitos legais não estão atendidos, eu evidentemente tenho que preservar a ordem jurídica, o direito posto." 

Na segunda-feira (1°), o Ministério Público Eleitoral deu parecer contrário ao pedido da Rede sob o argumento de que o partido ainda não tem condições de ser criado por não ter reunido as assinaturas mínimas de apoio. 

Outro dos sete ministros do TSE, João Otávio de Noronha também indicou que deve votar contra a Rede. "O cartório valida ou invalida administrativamente [as assinaturas]. O cartório não profere decisão judicial para ter que justificar. Confere ou não confere. Se acha que não conferiu, rejeita (...) A lei é clara. Você tem que ter o apoiamento de mais de 480 mil, o número é por aí. Se não tiver, não satisfaz", disse Noronha na noite de segunda-feira. 

Caso a Rede tenha o pedido rejeitado pelo TSE, resta ainda a Marina a possibilidade de se filiar até sábado (5) a uma outra legenda, hipótese que ela tem recusado a comentar. 

Terceira colocada na disputa à Presidência da República em 2010, com 19,3% dos votos válidos, Marina é hoje, segundo as pesquisas, a principal candidata de oposição a Dilma Rousseff.