O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (21) para fazer uma nova sessão de quimioterapia. O horário do procedimento, que faz parte do tratamento contra o câncer de laringe, ainda não foi confirmado, mas o hospital informou que ele deve passar a noite no local.
Assim como na primeira sessão de quimioterapia, realizada no último dia 31 de outubro, Lula poderá passar a noite no hospital para acompanhamento médico e análise dos possíveis efeitos colaterais comuns em pacientes submetidos ao tratamento. Na sessão anterior, os médicos afirmaram que o ex-presidente não sentiu enjoos com os medicamentos.
Uma terceira sessões de quimioterapia deve ser realizada ainda este ano. Se tudo correr como o planejado pelos médicos, Lula deverá ser submetido também a sessões de radioterapia no início de 2012. Não planejamento de cirurgia no cronograma de tratamento.
A expectativa é de que o tratamento esteja concluído em fevereiro do ano que vem. Ainda de acordo com os médicos, as chances de cura do ex-presidente são altas.
Sem barba
Na última semana, Lula se antecipou a um dos efeitos colaterais da quimioterapia e cortou o cabelo e a barba, uma de suas marcas registradas, que ele vinha usando desde os tempos de sindicalista. Do visual tradicional do ex-presidente, restou apenas o bigode.
O tumor foi diagnosticado no último dia 29 de outubro, dois dias depois do aniversário de 66 anos de Lula. O ex-presidente procurou ajuda médica após se queixar de constantes dores de garganta e apresentar rouquidão considerada acima do normal.
A laringe é um órgão situado na região do pescoço e tem funções respiratórias e relacionadas ao aparelho vocal. O câncer de laringe atinge principalmente homens e é um dos mais comuns na região da cabeça e pescoço.
Segundo o Instituto do Câncer (Inca), fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de laringe que pessoas que não fumam. O câncer de laringe representa cerca de 25% dos tumores malignos na região da cabeça e pescoço. Dois terços dos tumores do gênero ocorrem na corda vocal.
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